sábado, 28 de novembro de 2009

TEMPO DO ADVENTO

TEMPO DE ESPERA

Pe. Marcelo Rezende Guimarães

As primeiras comunidades, como testemunha o Apocalipse, tinham uma oração muito curta que expressa bem o desejo do seu coração: Maranatha! Vem, Senhor Jesus! (Ap 22,20). Infelizmente, depois, foi se perdendo e esvaziando este desejo de espera.
Seríamos muito pobres se reduzíssemos o Advento, simplesmente, a um tempo de preparação para a festa do Natal. O Advento é baseado na espera da vinda do Reino e a nossa atitude básica é acender e renovar em nós este desejo e este ânimo.
Num tempo marcado pelo consumo, é preciso que afirmemos profeticamente a esperança. No âmbito pessoal, intensificando o desejo do coração e retomando o sentido da vida. Mas as esperanças são também coletivas: é o sonho do povo por justiça e paz - “as espadas transformadas em arado e as lanças em podadeiras” (Is 2,4). E são também cósmicas: “a criação geme e sofre em dores de parto até agora e nós também gememos em nosso íntimo esperando a libertação” (Rm 8,18-23).
Cantar como resposta das preces “Vem, Senhor Jesus” pode ajudar a animar a esperança de nossas comunidades. Igualmente, depois da acolhida de quem preside, a comunidade poderia lembrar fatos e acontecimentos (não ainda preces ou intenções) que são para ela sinais de esperança e da vinda de Deus entre nós. Podem ser trazidos símbolos que evoquem tal luta ou acontecimento. Algum refrão, como “eu quero ver, eu quero ver acontecer”, certamente contribuiria para renovar a esperança.
“O melhor da festa é esperar por ela”, diz um ditado popular. A espera e a preparação de um acontecimento é, do ponto de vista humano, tão importante quanto este evento.
Daí a necessidade de fazermos uma avaliação do que significa e de como vivenciamos o tempo do Advento em nossas comunidades. Seria oportuno se as equipes de liturgia, ao prepararem as celebrações deste tempo, pudessem se colocar a seguinte questão: que importância damos ao tempo do Advento?
Vale aqui também lembrar o que escreve o liturgista Frei José Ariovaldo da Silva, na revista “Mundo e Missão”, dezembro de 2004: “Atualmente, muitas comunidades eclesiais, influenciadas pela onda consumista por ocasião das festas natalinas e de final de ano, estão assumindo o custume de enfeitar suas igrejas já bem antes de o Natal chegar. Em pleno tempo de Advento, que é um ‘tempo de piedosa e alegre expectativa’, já ornamentam suas igrejas com flores, pisca-piscas, árvores de Natal e outros motivos natalinos, como se já fosse Natal. Posso dar uma sugestão? Não sejam tão apressadas. Não entrem na onda dos símbolos consumistas da nossa sociedade. Evitem enfeitar a igreja com motivos natalinos durante o Advento. Deixem o Advento ser Advento e o Natal ser Natal. Enfeites natalinos dentro da igreja, só quando Natal chegar. Então, a festa com certeza será melhor. Sobretudo se houver na comunidade uma boa preparação espiritual”.
É preciso tomar o cuidado de não abortar o Advento ou de celebrá-lo uperficialmente. Este cuidado nos levará a não antecipar o Natal, seja fazendo celebrações natalinas antes do previsto, seja usando ritos próprios da festa. Se cantamos “Noite Feliz” no dia 15 de dezembro, o que iremos cantar na noite do dia 24 para 25? Mas, também não podemos celebrar o advento como se Cristo ainda não tivesse nascido. A longa noite da espera terminou. O mundo já foi redimido, embora a história da salvação continue...

Perguntas para reflexão pessoal e em grupos

1. Quais são as práticas religiosas mais comuns no tempo do Advento?
2. Como viver e celebrar o Advento em nossa comunidade eclesial?
3. Qual a característica que marca a liturgia do tempo do Advento?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

COROA DO ADVENTO


Coroa de Advento: A coroa de advento é feita com ramos verdes, geralmente envolvida por uma fita vermelha e nela 4 velas são afixadas. Ela simboliza e comunica que naquela Igreja, casa, escritório ou qualquer espaço em que ela esteja vivem pessoas que se preparam com alegria para celebrar a vinda de Deus ao mundo, o Natal.

O círculo da coroa: simboliza a nova aliança de Deus com a humanidade. Esta nova aliança é celebrada no sacramento da Santa Ceia. Ao círculo da coroa pode ser relacionado também a coroa de espinhos colocada na cabeça de Jesus naquela semana em que foi crucificado a nova aliança foi feita pelo Jesus negado e rejeitado, com humildade e doação.

Os ramos verdes, os ramos mesmo cortados permanecem verdes por semanas: comunicam a esperança, uma esperança que leva a perseverança, uma entrega total da vida a Deus.

A fita vermelha: a cor vermelha na tradição litúrgica está ligada à cor do fogo e do sangue. Simboliza a cor da vida, do amor e ao mesmo tempo do derramamento do sangue, sacrifício. A nova aliança de Deus com a humanidade foi feita com amor, doação, sacrifício e trouxe a vida plena e eterna.

As 4 velas: uma vela para cada domingo que antecede ao dia 25 de dezembro. Alguns registros históricos contam que a coroa de advento surgiu em uma instituição que abrigava crianças pobres. Inicialmente ela continha entre 22 a 28 velas, uma para cada dia do tempo de advento. Devido aos custos diminuiu-se o número de velas.

As velas da coroa são acesas (a cada domingo mais uma), para iluminar a vigília do advento, a preparação para vinda da luz ao mundo. Simboliza que Jesus Cristo é a luz do mundo. Comunica a alegria da vida que procede de Deus, aquela que vai além dos limites que a vida no mundo impõe.
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Advento é tempo de voltar-nos para o Deus que nos ama e que está bem perto de nós. É tempo da fé nas coisas novas, no novo céu e nova terra onde habita a justiça e a paz. É tempo de limpeza e arrependimento, de opção por uma vida saudável em que sobra espaço para a solidariedade, a verdade, a paz e a comunhão. É tempo da construção da esperança e da vida comunitária que rompem os nossos limites e entendimento. É tempo de alegria, de festejar o amor de Deus por nós.

TEMPO DO ADVENTO

Chamamos de Advento o tempo correspondente aos 4 domingos, às 4 semanas antes do Natal. Este tempo pode ser de 22 a 28 dias, dependendo do ano e, conseqüentemente do dia da semana em que cai o 25 de dezembro. Muitas tradições e conteúdos estão relacionados com esse tempo.

Início do Ano Litúrgico: para a Igreja Cristã no Advento inicia-se o novo ano. O primeiro Domingo de Advento é o início do calendário litúrgico da Igreja que organiza e determina as comemorações, as celebrações e os principais conteúdos da vida comunitária dos cristãos; por exemplo: Advento, Natal, Epifania, Paixão, Páscoa, Ascensão, Pentecostes, Trindade, Ação de Graças, Reforma, Eternidade.

Espera e Vigília: Advento significa "vinda", "chegada". Está relacionado à chegada de Deus ao mundo. Tempo determinado para a preparação da festa do nascimento de Jesus.
Ao mesmo tempo, esta "espera" recebe os traços litúrgicos e de comportamento próprios de uma "vigília", a partir do impacto da expectativa das comunidades cristãs (venha o teu reino) relacionada à nova vinda de Cristo, à chegada do "novo Céu e a nova terra".
Temos nesta época conteúdos de fé e tradições cristãs que promovem a alegria, causada pelas dádivas de Deus relacionadas ao nascimento de Jesus e pela expectativa de uma ação salvadora plena que ainda vai chegar, neste caso uma antecipação da grande alegria vindoura.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

VESTES LITÚRGICAS

Vestes Litúrgicas – São os paramentos usados pelo sacerdote nas sagradas funções litúrgicas. São elas:

ALVA - É uma tunica de linho ampla, caindo sobre os calcanhares como a batina e adornada com bordados mais ou menos ricos. Essa parte do vestuário é simbolo da “inocência”.

BATINA OU HABÍTO - Veste talar dos abades, padres e religiosos, cujo uso diário é aconselhado pelo Vaticano. Alguns sacerdotes fazem o uso do Clerical ou “Clericman” como meio de identificação, sendo esta uma peça única de vestuário, ou seja, um colarinho circular que envolve o pescoço com uma pequena faixa branca central.

TÚNICA - O mesmo que alva, com uma diferença, tem o colar mais apertado, conforme o pescoço do ministro.

AMICTO - É um pano quadrado, servindo para cobrir o pescoço e os ombros. O amicto é uma proteção e simboliza o “capacete da salvação”.

CASULA - É a último paramento que o sacerdote usa, por cima de todas as outras. Tem, geralmente, atrás, uma grande Cruz ou o simbolo IHS. Casula, em latim, significa “pequena casa”. Recorda a túnica inconsútil de Nosso Senhor, tecida, segundo a tradição, por Nossa Senhora. No Calvário, os soldados não quiseram retalhá-la, mas sortearam-na entre si. Simboliza o “suave jugo da Lei de Deus” que devemos levar, e que se torna leve para as almas generosas. Ao vesti-la, o sacerdote reza: “Ó Senhor, que dissestes: ‘ o meu jugo é suave e o meu fardo é leve’ (Mt 11, 30); fazei que eu possa levar a minha cruz de tal modo que possa merecer a vossa graça”.

ESTOLA - A estola ( do latim estola, vestuário ). Desde o século IV, tornou-se adorno que se põe nos ombros, caindo na frente, em duas partes semelhantes. A estola é feita do mesmo tecido da casula.

CAPA PLUVIAL - Capa longa, que o sacerdote usa ao dar a bênção do Santíssimo Sacramento ou ao conduzi-lo nas procissões eucarísticas. Usa-se também no rito de aspersão.

CÍNGULO - É um cordão branco ou da cor dos paramentos, com que o sacerdote se cinge à cintura. Os antigos o usavam para maior comodidade, a fim de que a alva, comprida, não os estorvasse nos trabalhos ou nas longas caminhadas. Recorda as cordas com que Jesus foi atado pelos algozes. Ao cingir-se com o cíngulo, o sacerdote reza: “Cingi-me, Senhor, com o cíngulo da pureza e extingui em meu coração o fogo da concupiscência, para que floresça em meu coração a virtude da caridade”.É sinal de castidade.

VÉU UMERAL - Chama-se também véu de ombros. Manto retangular, de cor dourada, usado pelo sacerdote na bênção solenedo Santíssimo Sacramento.

DALMÁTICA - Veste própria do diácono. É colocada sobre a alva e a estola.

MANIPULO - É uma faixa de pano, do mesmo tecido e cor da casula. É preso ao braço esquerdo. Antigamente, servia para limpar o pó ou suor da fronte durante as caminhadas e trabalhos, ou ainda, com suas dobras, fazia-se as vezes de algibeira. Recorda as cordas com que Jesus foi manietado. Simboliza o amor ao trabalho, ao sacrifício e às boas obras. Ao acomodá-la ao braço, o sacerdote reza: “Que eu mereça, Senhor, trazer este manípulo de dor e penitência, para que possa, com alegria, receber os prêmios dos meus trabalhos”.
Bem-vindoA Fé é uma adesão a Deus que se revela em Jesus Cristo. É uma resposta livre e pessoal a Deus que se apoia e se fortifica numa vivencia da palavra de Deus e numa continua conversão.

OBJETOS LITÚRGICOS

CORPORAL - Pano sagrado, de tamanho retangular, que o sacerdote desdobra no centro do altar, no começo do santo sacrifício da missa para nele descansarem o cálice com o preciosíssimo Sangue e a pátena com o sacratíssimo Corpo de nosso Senhor Jesus Cristo.

MANUSTÉRGIO - Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos, no rito do lavabo, após ter apresentado e incensado as substâncias litúrgicas, pão e vinho, para o santo sacrifício da missa.

PALA - Paninho sagrado fixo sobre o papelão, servindo para cobrir o cálice durante o santo sacrifício da missa.

SANGUINHO - Chamado também de sanguíneo. É um pano sagrado de forma retangular, com o qual o sacerdote, depois da comunhão com o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo e da purificação, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos.

VÉU DE ÂMBULA - Pequeno véu de seda branca ou de ouro ou de prata , o mais digno e rico possível, que cobre a âmbula quando esta encerram o Sacratíssimo Corpo de Nosso Senhor.

ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE - É um vaso sagrado parecido com o cálice, porém contém algumas diferenças. Sua copa é mais larga e fechada com uma tampinha acimada de cruzinha. Como o cálice, sua copa deve ser de ouro ou de prata dourada em seu interior. É usado para a conservação das Sagradas Reservas Eucarísticas para a ocasião da comunhão dos fieis no santo sacrifício da missa.

CÁLICE - O cálice é um vaso sagrado, de instituição divina, no qual se faz a consagração do vinho no Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Santa Igreja Católica determinou que sua copa deve ser de ouro ou pelo menos de prata, dourado em seu interior. Quanto ao pé, se não puder ser de ouro ou de prata, pode ser de material menos precioso.

CALDEIRINHA E ASPERSÓRIO - A caldeirinha é um pequeno vaso portátil, usado para se colocar a água benta para a aspersão. Já o aspersório ou hissope é uma pequena haste com o qual o sacerdote aspérulo assembléia ou objetos. Na sagrada liturgia são inseparáveis.

CASTIÇAL - Utensílio usado para suporte de apenas uma vela.

CANDELABRO - Grande castiçal, com várias ramificações, a cada uma das quais corresponde um foco de luz.

PATENA - A pátena é também um vaso sagrado em forma de “pratinho” que serve para cobrir o cálice e receber o Santíssimo Sacramento. Como o cálice, deve ser de ouro ou de prata dourado em seu interior.

BACIA E JARRA - A bacia serve para concentrar a água usada pelo sacerdote após ter lavado suas mãos no rito do lavabo. A jarra contém a água necessária para o rito. Lembra - nos da santidade e pureza com que se deve oferecer o augusto mistério, segundo exprimem o salmo XXV : ” Lavo minhas mãos em sinal de inocência, para andar em torno de Teu altar ò Senhor.” ( Sal XXV - VI )

CÍRIO PASCAL - Vela grande, que é abençoada solenemente na Vigília Pascal, “mãe de todas as vigílias”, no Sábado Santo e que permanece acesa nas celebrações litúrgicas até o Domingo de Pentecostes. Acende-se também nas celebrações do Batismo.

CRUZ PROCISSIONAL - É uma cruz alta com haste e crucifixo, usada para guiar, isto é, ir à frente das procissões litúrgicas. É levada pelo cruciferário.

VELAS - As velas comuns, porém de bom gosto, que se colocam sobre os castiçais no altar, geralmente em número de duas ou com a devida estética litúrgica.

OSTENSÓRIO - É um objeto de ourivesaria destinado a expor o Santíssimo Sacramento à adoração dos fieis. O ostensório primitivo era uma caixinha que se ajeitava com um pé e tinha forma de esfera, cilindro ou torre. Mais tarde, deu-se-lhe maior dimensão e mais magnificência; é uma espécie de sol de ouro, cercado de raios em cujo o centro esta em toda Sua glória e majestade o Santíssimo Senhor Jesus.

CUSTÓDIA - É chamado de custódia ou luneta o escrínio interior, que encerra o Santíssimo Sacramento. Deve ser de ouro ou de prata dourada; as faces são de vidro ou cristal transparente, para que se possa ser Adorado, pelos fieis, o Sacratíssimo Corpo de Deus Sacramentado.

GALHETAS - São garrafinhas, de vidro ou cristal, usados para a conservação do vinho e da água que deverão ser usados para o santo sacrifício da missa; repousam em um pratinho de salva, que pode ser de metal branco ou dourado.

HÓSTIA - Também chamada de hóstia magna, maior. É uma substancia litúrgica, asada de matéria para o santo sacrifício da missa. Depois da santa transubstanciação será o Sacratíssimo Corpo de Nosso Senhor. É destinada para a comunhão do sacerdote.

PARTÍCULA - O mesmo que hóstia, porém em tamanho menor e destinada, geralmente, à comunhão dos fiéis.

RESERVAS EUCARÍSTICAS - Nome dado ao Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, conservado no cibório, encerrado no tabernáculo. Essas “reservas” são destinadas , sobre-tudo á comunhão dos fieis, e pra serem levadas aos enfermos.

INCENSO - É uma resina aromática, produzida por várias árvores. Queimado diante de Deus, significa: 1. a adoração, o aniquilamento das criaturas perante o Criador; 2. a oração que sobe ao céu como a fumaça do incenso; 3. pelo aroma que se espalha nas igrejas, simboliza as graças de Deus destinada à santificação das almas.

NAVETA - É um pequeno vaso (em forma de nave) que se encerra o incenso destinado a queimar-se no turibulo. Tem a forma de nave pois os melhores incensos eram trazidos do oriente, naquele tempo, em navios.

TECA - Vaso sagrado pequeno parecendo um “estojo”, geralmente de ouro ou de prata dourado em seu interior. É usada para conservação das reservas eucarísticas destinadas, principalmente aos enfermos.

TURÍBULO -Turíbulo é um vaso de metal suspenso de correntes delgadas empregadas para se queimar e oferecer incenso nas celebrações litúrgicas.

MATRACA - Instrumento de madeira firmado por tabuinhas movediças que se agitam manualmente durante as cerimônias quaresmais.

ESTANTE - Serve para acomodar o Missal; é colocado sobre o Altar para que o sacerdote acompanhe os ritos das celebrações litúrgicas.

sábado, 14 de novembro de 2009

SIGNIFACADO DOS CANTOS NA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA

CANTO DE ENTRADA - Este deve ser um canto de procissão do celebrante até o altar, que estimule a assembléia a participar da celebração com alegria e sentir que não só o sacerdote sobe ao altar, mas Deus que toma conta de toda a Igreja e deve terminar assim que o celebrante estiver pronto para a saudação inicial. Fiquem atentos!

ATO PENITENCIAL - Este canto estimula o povo a invocar o perdão de Deus em comunidade. O canto de perdão deve ser uma súplica em forma de canção, mas ao mesmo tempo a certeza de que Deus já está nos perdoando naquele momento. Deve ser cantado com muita emoção e respeito e é aconselhável que não seja muito longo.

HINO DE LOUVOR - É um agradecimento a Deus por todas as maravilhas que Ele faz em nossas vidas. É um hino de glória à Santíssima Trindade e deve ser cantado com muita alegria por toda a assembléia, com bastante animação e acompanhamento de instrumentos como a bateria (lembrando aos bateristas que a missa não é um show e deve ser um acompanhamento), dizendo na letra o louvor ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

SALMO RESPONSORIAL - Este deveria ser um canto sempre cantado e nunca pronunciado nas celebrações eucarísticas. Pode se interpretado por um solista e o refrão sempre cantado pelo povo. É um canto de resposta à primeira leitura e sua entonação varia de acordo com o momento do salmo. Se o salmo for de agradecimento, indica-se um tom maior. Se for um salmo de súplica, indica-se um tom menor.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO- É palavra de Jesus que vem até nós e devemos recebê-la cantando com muita alegria, palmas e mãos para o alto. Nem sempre os cantos de aclamação contém o famoso ALELUIA, mas a alegria em ouvir Jesus falar para nós não pode faltar. Deve ser cantado por toda a Igreja e acompanhado por todos os instrumentos do ministério de música.

OFERTÓRIO - Este canto pode ser de entrega da nossa vida sobre o altar. Pode ser um canto que relate o sacrifício de Jesus por todos nós ou, simplesmente, um canto de agradecimento a Deus, interpretado por um solista, devendo acabar assim que o celebrante terminar a preparação do altar.

SANTO - Este é um dos cantos mais importantes da missa, pois exalta a santidade do nosso Deus e relembra "aquele domingo" quando Jesus era recebido com louvores, palmas, cantos e ramos em Jerusalém e gritos de "HOSANA AO FILHO DE DAVI!". Devemos cantar da mesma maneira com muitas palmas e bastante alegria, acompanhadas de todos os instrumentos. Alegria, músicos de Deus!

AMÉM - Vem após a doxologia que só é rezada pelo celebrante (muitas pessoas acham, erradamente, que é bonito rezar com o padre!) e deve ser bastante animado ao som de todos os instrumentos, cantado por toda a assembléia.
Pai Nosso - Deve ser cantado apenas se for um costume da comunidade e com aprovação do celebrante. Os instrumentos devem ser apenas acompanhantes para que toda a igreja participe cantando.

CORDEIRO DE DEUS - Se estiver de acordo com a aprovação do celebrante, o Cordeiro de Deus pode ser cantado como um findo suave de reverência e respeito. Lembre-se que este canto não faz parte do canto do Abraço de Paz e deve ser executado a partir do canto Cordeiro de Deus, já nos preparando para a comunhão.

COMUNHÃO - Este canto deve ser cantado por toda a comunidade e deve ter no seu conteúdo a importância de estar em comunidade e de receber o Corpo e o Sangue de Cristo e também de partilha. Serve como uma força que nos impulsiona ao encontro com Deus e com o irmão.

AÇÃO DE GRAÇAS - Após um momento de silêncio e oração, o canto de ação de graças vem em forma de agradecimento a Deus, que já está dentro de nós. Pode ser interpretado, com suavidade, por um solista, como uma

FINAL - É o canto onde o povo é estimulado a evangelizar pelo mundo e voltar mais e mais vezes à casa do Senhor. Se possível, sua letra deve conter o tema da missa do dia ou uma letra que reforce em nós o compromisso com a evangelização. Deve ser bastante animado e levar a todos a vontade de voltar no próximo domingo.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CORES DO TEMPO LITÚRGICO

Verde– é a cor do tempo denominado Comum. É o período compreendido entre o final das celebrações do Natal e das festas da infância de Jesus até o início da Quaresma (em geral, entre janeiro e meados de fevereiro ou março) e, depois, da festa de Pentecostes até a festa de Cristo Rei do Universo, que marca o fim do Ano Litúrgico em vigor, aqui já bem próximo do início do Advento. (em geral entre maio e fins de novembro). É um tempo onde são utilizados textos dos Evangelhos que nos falam da vida e obra de Jesus: seus milagres, suas parábolas, seus ensinamentos propriamente ditos. O verde é a cor que simboliza a esperança e esta pode ser uma virtude desenvolvida neste período.
Vermelho – é a cor do fogo e do sangue. Por isso, é a cor das grandes festas da Igreja, tal como Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, Páscoa, Pentecostes, Natal. Também nessas festas – sobretudo na Páscoa e no Natal – podem ser usadas as cores branca ou dourada.

Roxo – usada nos tempos de Quaresma e Advento, períodos marcados pela penitência e pelo apelo à conversão. Significa a necessidade de reflexão e o esforço pela conversão do coração. Sugere a introspecção e a oração.
Branca – ocasionalmente pode ser usada durante o Tempo Comum, assim como nas grandes festas litúrgicas. Simboliza a paz do Ressuscitado, presença constante na vida da Igreja.Dourado – usado em grandes solenidades, como Natal ou Páscoa, ou ainda em outras celebrações solenes de memória ou de festa. Remete à realeza de Jesus e inspira grandeza.

ANO LITÚRGICO

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• O Ano Litúrgico se divide em dois grandes ciclos: "Natal e Páscoa."
Entre os dois ciclos ainda se encontra um período muito longo, chamado "Tempo Comum".
• No Ano Litúrgico, a Igreja celebra toda a obra da salvação, que Deus realizou, através de Cristo, em favor dos homens.
• Em cada ciclo, há três momentos: um de preparação para a festa principal, outro de celebração festiva e outro de prolongamento da festa.
• No centro do Ano Litúrgico, encontra-se Cristo, no seu mistério pascal da Paixão, Morte e Ressurreição. É o memorial do Senhor, que celebramos na Eucaristia. O Mistério Pascal é, portanto, o coração do Ano Litúrgico, isto é, o seu centro vital.
• A Páscoa é celebrada uma vez por ano, de maneira muito festiva, mas renova-se em todos os domingos, na celebração da Eucaristia, derramando a sua graça em todos os dias da semana. Assim, somos chamados a viver a nossa fé em todos os dias de nossa vida.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

MISSA PARTE POR PARTE

RITOS INICIAIS

Entrada do Presidente da Celebração

Vai começar a Celebração Eucarística. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é o orante máximo que assume a Liturgia oficial da Igreja e consigo a oferece ao Pai. Ele é a cabeça e nós os membros desse corpo. Por isso nos incorporamos a Ele pra que nossa vida tenha sentido e nossa oração seja eficaz. Durante o canto de entrada, o padre acompanhado dos ministros, dirige-se ao altar. O celebrante faz uma inclinação e depois beija o altar. O beijo tem um endereço: não é propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade.

Saudação

O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Nome em sentido bÍblico quer dizer a própria pessoa. Isto é iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade.

O sinal da cruz, significa que estamos na presença do Senhor e que compartilhamos de Sua autoridade e de Seu poder.

Ato penitencial

O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados, o arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos.

E quando recitamos o Rito Penitencial, ficamos inteiramente receptivos à sua graça curativa: o Senhor nos perdoa,
nos abrimos em perdão e estendemos a mão para perdoar a nós mesmos e aos outros.

Ao perdoar e receber o perdão divino, ficamos impregnados de misericórdia: somos como uma esponja seca que no mar da misericórdia começa a se embeber da graça e do amor que estão à nossa espera. É quando os fiéis em
uníssono dizem: “Senhor, tende piedade de nós!”

Hino de louvor

O Glória é um hino de louvor à Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. No Glória (um dos primeiros cânticos de
louvor da Igreja), entramos no louvor de Jesus diante do Pai, e a oração dEle torna-se nossa. Quando louvamos, reconhecemos o Senhor como criador e Seu contínuo envolvimento ativo em nossas vidas. Ele é o oleiro, nós somos
a argila (Jer 18-6). Louvemos!

Nós temos a tendência a nos voltar para a súplica, ou seja, permanecemos no centro da oração. No louvor, ao contrário, Jesus é o centro de nossa oração. Louvemos o Senhor com todo o nosso ser, pois alguma coisa acontece quando nos esquecemos de nós mesmos. No louvor, servimos e adoramos o Senhor.

OREMOS

A oração é seguida de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça Mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo
e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que aquela
oração também é sua.

LITURGIA DA PALAVRA

Após o AMÉM da Oração, a comunidade senta-se mas deve esperar o celebrante dirigir-se à cadeira. A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância, pois é nesta hora que Deus nos fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como "Povo de Deus". A Palavra explicada, nosso compromisso com Deus, nossas súplicas e ofertas.

Primeira leitura

E quando se inicia a Liturgia da Palavra, peçamos ao Espírito Santo que nos fale por intermédio dos versículos bíblicos: que as leituras sejam para nós palavras de sabedoria, discernimento, compreensão e cura.

A Primeira Leitura geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias.

Salmo responsorial

Salmo Responsorial antecede a segunda leitura, é a nossa resposta a Deus pelo que foi dito na primeira leitura. Ajuda-nos a rezar e a meditar na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado.

Segunda leitura

A Segunda Leitura é tirada das Cartas, Atos ou Apocalipse. As cartas são dirigidas a uma comunidade a todos nós.

Canto de aclamação ao Evangelho

Terminada a Segunda Leitura, vem a Monição ao Evangelho, que é um breve comentário convidando e motivando a Assembléia a ouvir o Evangelho. O canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que via nos falar.

Evangelho

Toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. A Palavra de Deus solenemente anunciada, não pode estar "dividida" com nada : com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar.

A Palavra do Senhor é luz para nossa inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração.

Homilia

É a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico. A Bíblia não é um livro de sabedoria humana, mas de inspiração divina. Jesus tinha encerrado sua missão na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os discípulos.

Tinha morrido e ressuscitado dos mortos. Missão cumprida! Mas sua obra da Salvação não podia parar, devia continuar até o fim do mundo. Por isso Jesus passou aos Apóstolos o seu poder recebido do pai e lhes deu ordem para que pregassem o Evangelho a todos os povos. O sacerdote é esse "homem de Deus". Na homilia ele "atualiza o que foi dito há dois mil anos e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje".

Então o sacerdote explica as leituras. É o próprio Jesus quem nos fala e nos convida a abrir nossos corações ao seu amor. Reflitamos sobre Suas palavras e respondamos colocando-as em prática em nossa vida.

Profissão de fé

Em seguida, os fiéis se levantam e recitam o Creio. Nessa oração professamos a fé do nosso Batismo.

A fé é à base da religião, o fundamento do amor e da esperança cristã. Crer em Deus é também confiar Nele. Creio em Deus Pai, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática.

Oração da comunidade (Oração dos fiéis)

Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Mesmo que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.

E ainda de pé rogamos a Deus pelas necessidades da Igreja, da comunidade e de cada fiel em particular. Nesse momento fazemos também nossas ofertas a Deus.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor.

Vem a seguir o momento mais sublime da missa: é a renovação do Sacrifício da Cruz, agora de maneira incruenta, isto é, sem dor e sem violência. Pela ação do Espírito Santo, realiza-se um milagre contínuo: a transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo. É o milagre da Transubstanciação, pelo qual Deus mantém as aparências do pão e do vinho (matéria) mesmo que tenha desaparecido a substância subjacente (do pão e do vinho). Ou seja, a substância agora é inteiramente a do Corpo, Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, embora as aparências sejam a do pão e do vinho.

Procissão das oferendas

As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem que trabalha. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus não precisa de esmola porque Ele não é mendigo e sim o Senhor da vida. A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus. Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pão e vinho, mas no pão e no vinho, oferece a sua vida. O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele. O celebrante lava as mãos, essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus.

Santo

Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo Corações ao alto"! É um hino que proclama a Santidade de Deus e dá graças ao Senhor.

O final do Prefácio termina com a aclamação Santo, Santo, Santo... é tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.

Consagração do pão e vinho

O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo. Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia estas palavras "TOMAI...

O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar. Em seguida recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: "TOMAI...... "FAZEI ISTO" aqui cumpre-se a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.

"EIS O MISTÉRIO DA FÉ" Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê.

Orações pela igreja

A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites geográficos: está na terra, como Igreja peregrina e militante; está no purgatório, como Igreja padecente; e está no céu como Igreja gloriosa e triunfante.

Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus.

A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles. Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos. Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador".

Por Cristo, com Cristo e em Cristo

Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o cálice e a assembléia responde amém.

RITO DA COMUNHÃO

Pai nosso

Jesus nos ensinou a chamar a Deus de Pai e assim somos convidados a rezar o Pai-Nosso. É uma oração de relacionamento e de entrega. Ao nos abrirmos ao Pai, uma profunda sensação de integridade e descanso toma conta de nós. Como cristãos, fazer a vontade do Pai é tão importante para nosso espírito quanto o alimento é para nosso corpo.

O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos.

Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Portanto, para eu comungar o Corpo do senhor na Eucaristia, preciso estar em "comunhão" com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo.

Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante.

Pode também ser cantado, mas sem alterar a sua fórmula. após o Pai Nosso na Missa não se diz amém pois a oração seguinte é continuação.

A paz

Após o Pai-Nosso, o sacerdote repete as palavras de Jesus: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.

A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição.

Que paz é essa da qual fala Jesus? É o amor para com o próximo. Às vezes vamos à Igreja rezar pela paz no mundo, mas não estamos em paz conosco ou com nossas famílias. Não nos esqueçamos: a paz deve começar dentro de nós e dentro de nossas casas.

Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz.

Fração do pão

O celebrante parte da hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.

Cordeiro de Deus

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "cordeiro de Deus". Os fIéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez.

Comunhão

A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como MIstério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna.

À mesa do Senhor recebemos o alimento espiritual

A hora da Comunhão merece nosso mais profundo respeito, pois nos tornamos uma só coisa em Cristo. E sabemos que essa união com Cristo é o laço de caridade que nos une ao próximo. O fruto de nossa Comunhão não será verdadeiro se não vemos melhorar a nossa compaixão, paciência e compreensão para com os outros.

Modo de comungar

Quem comunga recebendo a hóstia na mão deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungaste imediatamente, pega a Hóstia com a direita e comunga ali mesmo na frente do padre ou ministro. Ou direto na boca.

Quando a comunhão é nas duas espécies, ou seja, pão e vinho é diretamente na boca.

Pós comunhão

Depois de comungar temos alguns preciosos minutos em que Nosso Senhor Jesus Cristo nos tem, poderíamos dizer, abraçados. Perguntemos corajosamente: Senhor, que queres que eu faça? E estejamos abertos para ouvirmos a resposta. Quantos milagres e quantas curas acontecem nesse momento em que Deus está vivo e presente em nós!

Rito final

Seguem-se a Ação de Graças e os Ritos Finais. Despedimo-nos, e é nessa hora que começa nossa missão: a de levar Deus àqueles que nos foram confiados, a testemunhar Seu amor em nossos gestos, palavras a ações.

Como receber a benção

É preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina com a benção.

Qual a parte mais importante da Missa?

É justamente agora a parte mais importante da Missa, quando Ela se acaba, pois colocamos em prática tudo aquilo que ouvimos e aprendemos durante a celebração, enfim quando vivenciamos os ensinamentos de Deus Pai.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O QUE É LITURGIA?

Liturgia é, antes de tudo, AÇÃO. Ação supõe movimento. A liturgia se expressa mediante palavras e gestos. Por isso, dizemos que a liturgia é feita de sinais sensíveis, ou seja, sinais que chegam aos nossos sentidos (tato, paladar, olfato, visão e audição).
Antigamente, fora do campo religioso, liturgia queria dizer ação do povo. A Igreja passou a aplicar este termo para indicar ação do povo reunido para expressar sua fé em Deus.